Artimanhas da língua portuguesa
Repetitório fisgado no Gato Fedorento
Orgulho na língua, na cultura, na história e em tudo que seja português! Mas nem sempre..
Repetitório fisgado no Gato Fedorento
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Etiquetas: (re)laxante, Gato Fedorento, literatura portuguesa, programas, televisão
Campanha para o uso de capacete, em 1994.
Ligações:
* MotoClubeVirtual - Como reduzir os acidentes?
* Vídeo de um acidente de mota em directo na RTP
com Fernando Pessoa..
Tenho mais pena dos que sonham o provável, o legítimo e o próximo, do que dos que devaneiam sobre o longínquo e o estranho. Os que sonham grandemente, ou são doidos e acreditam no que sonham e são felizes, ou são devaneadores simples, para quem o devaneio é uma música da alma, que os embala sem lhes dizer nada. Mas o que sonha o possível tem a possibilidade real da verdadeira desilusão. Não me pode pesar muito o ter deixado de ser imperador romano, mas pode doer-me o nunca ter sequer falado à costureira que, cerca da nove horas, volta sempre a esquina da direita. O sonho que nos promete o impossível já nisso nos priva dele, mas o sonho que nos promete o possível intromete-se com a própria vida e delega nela a sua solução. Um vive exclusivo e independente; o outro submisso das contingências do que acontece.
Portugal foi o primeiro país da Europa, ou até do mundo, a abolir a pena de morte.
A última execução (por motivos de delito comum) conhecida em território português foi em 1846, em Lagos. Remonta a 1 de Julho de 1772 a data em que é executada pela última vez uma mulher. Chamava-se Luísa de Jesus. Tinha 22 anos; assassinara 33 expostos, ou seja bebés abandonados, que ia buscar à "roda" de Coimbra, uns em seu nome, outros em nome suposto, para se locupletar com o enxoval e os 600 réis que correspondiam a cada entrega.
A pena de morte em Portugal foi definitivamente abolida para todos os crimes em 1976.
Ligações:
Pena de Morte - Wikipédia
Pena de morte: uma herança silenciada - Diário de Notícias